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Projeto Vozes e 3ª Semana de Acessibilidade e Inclusão são temas de entrevista de juízes à rádio CBN Maceió
Projeto Vozes e 3ª Semana de Acessibilidade e Inclusão são temas de entrevista de juízes à rádio CBN Maceió
Segunda, 16 de setembro de 2024 às 16:26
Conversa foi com o radialista Elias Ferreira, na Rádio CBN MaceióCrédito da foto: Cortesia
A 3ª Semana Regional de Acessibilidade e Inclusão, bem como a quinta etapa do Projeto “Vozes: narrativas sociais e diálogos com o Sistema de Justiça”, nortearam a entrevista dos juízes federais Antônio José de Carvalho Araújo e Felini de Oliveira Wanderley à rádio CBN Maceió. A conversa, nesta segunda-feira, 16, conduzida pelo radialista Elias Ferreira, os magistrados falaram sobre a programação dos dois eventos e reforçaram o convite para a participação de público, visto que serão tratados aspectos jurídicos e de saúde pública.
Coordenador do Projeto Vozes, o juiz federal Antônio José destacou a importância da iniciativa. “A proposta do projeto é dar voz a públicos em vulnerabilidade socioeconômica. Iremos ouvir familiares de pessoas com autismo, que irão apresentar suas realidades. Serão depoimentos impactantes, de pessoas e grupos, infelizmente, muitas vezes, invisibilizadas. Especialistas de si mesmos”, explicou. “A programação faz parte da 3ª Semana de Acessibilidade e convido a todos a participarem. Será um momento de grande aprendizado para todos”, finalizou o juiz Antônio José.
Além do Direito
O juiz Felini Wanderley destacou a necessidade de ir além dos aspectos do Direito quando se trata de inclusão. “Na programação da Semana de Inclusão, tivemos o cuidado para tratar das questões relacionadas à saúde. Muitas vezes tratamos das questões jurídicas. E as de saúde? Também é essencial discutir”, afirmou. “Por isso, teremos a presença de médicos para falar a respeito de questões relacionadas ao atendimento de saúde”, resumiu o magistrado.
Desde o início do projeto, já foram discutidos temas de relevância social, a exemplo da vivência das marisqueiras e pescadoras, que chegam a trabalhar por até 18 horas seguidas; passando por população em situação de rua, carente de políticas públicas; pessoas com Síndrome de Down, que relataram as dificuldades com atendimento de saúde pública e de mobilidade urbana; até migrantes e refugiados, que buscam o mercado de trabalho e tentam a superação das barreiras linguísticas e sociais.
Secom JFAL
Fonte:
Consultor Jurídico
16/09/2024 (00:00)
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