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Julgadores e o ato de julgar - o desafio nos bastidores - 09/10/2018
Julgadores e o ato de julgar - o desafio nos bastidores (Assim, da mesma forma, Ambrosio (2012) já pontua que o ato de julgar vai além da formação jurídica do juiz, pois a magistratura exige que ele detecte a forma que seus próprios aspectos psicológicos, assim como os dos demais envolvidos no litígio, interferem em sua sentença. Com isso, abre-se uma visão holística sobre o fato, que acaba por fazer com que se compreenda os conteúdos intrapsíquicos, que pertencem a um leque de fatores tanto conscientes quanto inconscientes em, assim, tem-se mais que uma simples aplicação de normas jurídicas em uma sentença de um caso concreto (AMBROSIO, 2012); Sabendo-se que o ato de julgar é realizado através de comparações com referenciais inscritos no social e modulados pelos fenômenos mentais que dirigem cada indivíduo (FIORELLI e MANGINI, 2009), é possível imaginar que a questão em si tem um peso muito maior e que quaisquer que sejam as direções tomadas, elas terão reflexo em diversos setores e não somente na vida dos atores diretos de um processo. Isso, por si só, já faz com que o caso e os resultados obtidos também sejam “julgados” por terceiros; Portanto, é de responsabilidade do juiz filtrar atentamente o material que chega ao seu conhecimento, sobre o qual pronunciará seu juízo e, mesmo não podendo afastar-se totalmente de suas emoções, deve estar ciente e saber administrar o processo de interferência emocional, evitando ações precipitadas, rejeições de fatores importantes e juízos de valores que não reflitam os verdadeiros interesses da sociedade (AMBROSIO, 2012)) http://www.salacriminal.com/home/october-04th-2018