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Projeto acelera digitalização de processos

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) institucionalizou, na última terça-feira, 11, o Programa de Digitalização de Processos nas Unidades Judiciárias de 1º grau de jurisdição. O programa já estava em fase de teste desde junho deste ano. Em 90 dias, a unidade digitalizou 3.591 processos, que correspondem a 1.309.729 páginas escaneadas. O projeto conta com cinco servidores do TJPA e 15 reeducandos oriundos do Programa Começar de Novo, que promove a capacitação profissional de apenados através de bolsas de ressocialização.   Nesta quarta-feira, 12, o vice-presidente do TJPA, desembargador Leonardo de Noronha Tavares, e o presidente da Comissão de Informática do TJPA, desembargador Luiz Gonzaga Neto, acompanhados do titular e adjunto da Secretaria Judiciária do TJPA, David da Cruz Gomes e David Jacob Bastos, respectivamente, parabenizaram a equipe pelo desempenho acima do esperado.   “Agradeço o empenho de todos vocês. Sem a força de vontade de cada um, nós não estaríamos alcançando os nossos objetivos”, destacou o desembargador Leonardo Tavares. Já o desembargador Luiz Gonzaga Neto ressaltou a disponibilidade de todos num momento de crise da instituição.   “Nós estávamos tendo dificuldades em migrar os processos físicos para o meio eletrônico, e a criação dessa central foi fundamental. O Tribunal da Bahia já esteve aqui para ver como o programa funciona. Isso é motivo de orgulho para todos nós, pois está servindo de exemplo para o Brasil e demonstrando que com criatividade e orçamento baixo a gente consegue evoluir”, destacou.     “O Programa de Digitalização foi implementado em nível experimental para poder fazer um projeto inicial piloto de digitalização de quatro mil processos, considerando um número regular de 250 folhas por volume de processo. O ideal era digitalizar um milhão de folhas. Esse objetivo foi alcançado com cerca de 40 dias. Ou seja, foi um sucesso. Superou as expectativas”, explicou Patrícia Campos Casseb, analista que administra o projeto.   A necessidade de digitalização de processos está ligada à padronização dos Tribunais de Justiça em relação aos novos sistemas de processo, a exemplo do Processo Judicial Eletrônico (PJe). “Isso aumenta a nossa celeridade e é uma ação que está ligada ao Planejamento Estratégico do Tribunal através do Macrodesafio Celeridade Processual”, ressaltou Patrícia Campos.   Economia – Um levantamento feito pelo TJPA apontou que caso a atividade de digitalização fosse terceirizada por uma empresa, o custo seria de, aproximadamente, R$ 380.000,00. Os recursos públicos economizados foram investidos na modernização do parque tecnológico da própria unidade, assim como no aumento no quadro de reeducandos do Programa Começar de Novo.   Guias Práticos – Todos os servidores podem ter acesso aos Guias Práticos de digitalização ou escanerização, indexação, migração e remessa (passo a passo da operação que envolve a geração de arquivos eletrônicos necessários à conversão de feitos físicos ao sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe). Esses guias estão disponíveis por meio deste link.    "Além de institucionalizarem a Central de Digitalização do 1º Grau, as Portarias Conjuntas nº 2/2018-GP/VP  e nº 3/2018-GP/VP, publicadas hoje, têm grande importância porque traçam as balizas técnicas e operacionais a serem observadas, no Poder Judiciário paraense, quanto aos procedimentos de digitalização e migração de autos físicos para o PJe. Assim, garante-se  que a celeridade na tramitação eletrônica não implique em riscos ao controle do acervo do TJPA", afirmou David Jacob Bastos.    O êxito do programa foi resultado de uma parceria entre as Secretarias Judiciária, de Administração, de Informática, de Planejamento, de Engenharia, de Gestão de Pessoas e de Controle Interno, além da direção do Fórum Cível, conforme os objetivos traçados pela Presidência, Vice-Presidência e pela Comissão de Informática do TJPA.   Oportunidade – Aleksei Ribeiro dos Santos já possui bolsa de ressocialização há quatro anos e foi um dos integrantes do Programa de Digitalização de Processos de 1º grau. “Nós estamos vendo que o trabalho que desenvolvemos é referência não só aqui no Estado. Está virando um exemplo para todo o Brasil. Isso é um orgulho para todos nós”.   Giseli Abreu Campos também é colaboradora do programa via projeto Começar de Novo. Segundo ela, a oportunidade é fundamental para o seu futuro profissional. “É mais um passo para me reinserir na sociedade e uma forma de obter mais conhecimento. Eu gosto muito do que eu faço aqui. Está sendo muito bom”, elogiou.   Os colaboradores do programa Começar de Novo na atividade são: Adriana Bechir da Costa, Aleksei Ribeiro dos Santos, Arlan Freitas de Sousa, Cleide Miryane de Oliveira, Elizeu Braga Ramos, Elisangela Silva Santos, Giseli Abreu Campos, Elba Ferreira Margalho, Kelly Baia Basto, Leonan Lendel Lopes Cordeiro, Luiz Gustavo Pinto, Marcelo Albino Neves, Paulo Roberto Brasil, Rita Cácia Maia, Rocky Marques Gonçalves e Tatiana Moura Campos.
Fonte:
TJ Para
12/09/2018 (00:00)

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