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INSTITUCIONAL: Live aborda a relação direta entre o cérebro e o intestino e desvenda seu impacto na saúde e na qualidade de vida

Realizada nessa segunda-feira, dia 29 de maio, a live “Intestino - O Segundo Cérebro" foi promovida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região com o intuito de oportunizar mudanças que impactem positivamente a saúde mental e física de todo o corpo funcional da JF1. O evento foi transmitido pela plataforma Teams e conduzido pela nutricionista do TRF1, Mércia Cunha.  A palestra contou com a participação de mais de 100 colaboradores da Justiça Federal da 1ª Região e foi mediada pela responsável do Setor de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (Setvid), Aline Maria Lima Sá Campos. A palestrante Mércia Cunha iniciou a apresentação com a reflexão sobre a frase “todas as doenças começam pelo intestino”, atribuída a Hipócrates (460 a.C - 377 a.C), médico grego considerado como um dos nomes mais importantes da história da Medicina. A nutricionista destacou a importância de se tratar o tema considerando o aumento dos quadros de ansiedade e depressão relacionados à saúde intestinal.  A palestrante prosseguiu ao encontro exibindo os conceitos sobre a formação da microbiota intestinal, que é composta por microrganismos que colonizam o intestino, bactérias benéficas e bactérias patogênicas, além de fungos, protozoários, vírus e outros. Segundo a nutricionista, ao somatório de todos esses microrganismos, seus genes e o ambiente em que vivem, dá-se o nome de microbioma. Quando há um desequilíbrio nesse sistema, predominando bactérias patogênicas e fungos, a nutricionista esclareceu se tratar de disbiose, condição que pode acarretar alergias, doenças autoimunes, inflamações sistêmicas, infecções e suscetibilidade ao câncer. Mércia Cunha esclareceu que para reequilibrar o microbioma intestinal é fundamental “arrumar a casa”.  De acordo com a especialista, entre as medidas normalmente adotadas para reequilibrar o microbioma intestinal está a administração de probióticos, prebióticos e simbióticos. Ela recomenda que a administração desses princípios seja orientada por profissional médico e/ou nutricionista, uma vez que o tratamento necessita ser inpidualizado e ressaltou como exemplo o caso de pacientes imunodeprimidos para os quais ela costuma receitar paraprobióticos, que são um tipo específico de probióticos.   A palestrante apresentou como fatores que interferem na saúde da microbiota intestinal, o uso de antibióticos e outros medicamentos, como corticoides, anti-inflamatórios e contraceptivos orais. Além desses, a má mastigação e ingestão de líquidos em grandes quantidades durante as refeições, assim como dietas ricas em carboidratos refinados, açúcar e alimentos processados, deficiências nutricionais e dietas pobres em fibras alimentares também estão relacionados aos problemas intestinais.  De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2022, o Brasil é o país mais ansioso do mundo e o 5º mais depressivo e a relação direta entre intestino e cérebro ajuda a elucidar parte do problema. Essa relação aponta como fator prejudicial à saúde intestinal e psíquica o estresse crônico devido a produção aumentada de cortisol. Segundo a palestrante, o eixo microbioma-intestino-cérebro pode influenciar a neurotransmissão da serotonina, criando a possibilidade de um papel causal da microbiota na fisiopatologia da depressão. Para a especialista, a sociedade está vivendo uma estrutura que promove um cansaço extremado, fruto de uma violência neuronal promovida pela busca de uma realização pessoal dentro um modelo de produção que tem interferido diretamente na vida psicológica das pessoas.  Entre outras estratégias nutricionais para a saúde intestinal, a especialista recomendou o uso de infusões (chás), fitoterápicos na forma de extrato seco ou tinturas, uso de probióticos, tratamento da disbiose e das alergias alimentares tardias, aumento na ingestão de frutas, vegetais, sementes e outros alimentos específicos como cebola e alho, alcachofra, banana verde, chicória, aveia, suplementação de magnésio, complexo B, compostos bioativos e ômega-3.  Além dos cuidados com a rotina alimentar, práticas de gratidão, resiliência, higiene do sono e de exercícios físicos, a nutricionista recomendou a prática de mindfulness e apresentou componentes do bem-estar que contribuem para nutrir a mente, como a importância da autonomia, que é a sensação de capacidade e controle; ter um propósito, um sentido na vida, realizando atividades que façam sentido, buscando a satisfação na caminhada em si e não só na conquista do objeto; o crescimento pessoal, o desenvolvimento contínuo; o domínio ambiental, escolher ou criar ambientes mais adequados para a própria saúde física e mental; o relacionamento positivo e a autoaceitação.  A servidora e mediadora do evento, Aline Maria, lembrou aos participantes que o TRF1 oferece a prática da meditação virtual mindfulness todos os dias, às 14h, via plataforma Teams. Para participar basta se inscrever pelo e-mail setvid@trf1.jus.br.  Mércia Cunha é nutricionista formada pela Universidade de Brasília – UnB, pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional (VP/Unicsul), pós-graduada em Fitoterapia Funcional (VP/Unicsul), pós-graduada em Nutrição Esportiva Funcional (VP/Unicsul), especialista em Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness (PUC/PR) e possui capacitação e certificação em Nutrição Comportamental (INC).  AN Assessoria de Comunicação Social Tribunal Regional Federal da 1ª Região
31/05/2023 (00:00)

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