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Acusados de homicídio são condenados a 26 anos de prisão, cada um

Jurados do 1º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Edmar Pereira, condenaram nesta quinta-feira, 1, Anderson Silva Rufino, 21 anos, conhecido como “Bolota”; Felipe Soares Linhares, 22 anos, conhecido como “Leitão”; e Patrick Amorim, 22 anos, acusados de matar a facadas Lucas Souza Pereira. A pena fixada para cada réu, de 26 anos de reclusão, será cumprida em regime inicial fechado, sendo negado o direito de apelar da sentença em liberdade. O defensor público Alex Noronha que atuou em defesa dos três réus, declarou que ingressará com recurso de apelação da sentença. O promotor de justiça José Rui Barbosa sustentou a acusação em desfavor dos denunciados por terem aplicado sucessivos golpes de faca na vítima, causando-lhe sofrimento intenso e desnecessário. O laudo apontou que a Lucas Pereira foi atingida por 41 golpes de faca no pescoço, costas e abdômen da vítima e que estava sob efeito de cocaína. Momentos antes do crime, Lucas Pereira consumia drogas com os acusados. Após consumirem toda a droga fizeram coleta, totalizando R$ 50, para comprar mais entorpecentes, sendo a vítima incumbida da função. O jovem retornou sem a cocaína e sem o dinheiro, que foi confiscado pela traficante, pois ele estava devendo à mulher. Um dos parceiros decidiu retornar até ao local acompanhado de Lucas Pereira, mas os dois foram ameaçados de morte e fugiram do local. Conforme foi apurado pela polícia, os três acusados decidiram então se vingar de Lucas Pereira, agarrando-o pela cabeça e iniciado sucessivos golpes de faca alternando os ataques. O crime aconteceu por volta das 20h, do dia 21/12/2013, na passagem Andiroba, área de invasão conhecida como Castelinho, bairro Sideral, em Belém. Nos interrogatórios prestados os jovens negaram ter assassinado a vítima. Anderson e Felipe confirmaram que se conheciam desde a infância por serem moradores da área, alegando que foram citados como autores por terem praticado atos infracionais na adolescência. Patrick disse não conhecer os dois réus. Familiares de Lucas Pereira, consternados, acompanharam os trabalhos do júri. A mãe da vítima, Maria de Nazaré Pereira, prestou depoimento e relatou aos jurados a luta que travava com o filho para vencer a dependência química e por causa do vicio, o jovem participou do programa de recuperação e desdrogadição da Fazenda Embrião, em Castanhal. Disse também que o filho era carinhoso com os familiares e frequentava a igreja. Outra depoente que foi ouvida no júri, Luciene Vale dos Santos, jovem que teria identificado os autores do crime. Em depoimento prestado no plenário a jovem não confirmou o que tinha dito antes à Policia Civil, na fase do inquérito, citando apenas Anderson como um dos rapazes que estavam acompanhando Lucas Pereira, antes de ser assassinado.
Fonte:
TJ Para
01/12/2016 (00:00)

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