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PMs acusados de homicidio em Barcarena são absolvidos

Jurados do 3º Tribunal do Júri de Belém, presidido pela juíza Angela Alice Alves Tuma, por maioria dos votos, absolvem os policiais militares Epaldo Ramos dos Santos, 53 anos, sargento; Raimundo Pimentel Miranda, 47 anos 3º sargento; Michel dos Santos Honório, 30 anos, cabo, acusados da morte de Marcelo Júnior Rodrigues Lima, 28 anos. A decisão acolheu parcialmente a acusação da promotora Ana Maria Magalhães, que considerou duvidosa a autoria em relação aos policiais Epaldo Ramos e Raimundo Pimentel. Para a promotoria, a autoria só estava comprovada em relação ao policial Michel dos Santos. A promotora se baseou no relato de duas testemunhas. Uma delas reconheceu Michel Honório como pessoa forte, alta, moreno claro, entre outras características. Para a acusação, não há provas robustas que os policiais Epaldo Ramos e Raimundo Pimentel estavam no local e não impediram Michel Honório de executar a vítima. Diante da dúvida, não se pode condenar, argumentou a acusação.   Os advogados Raimundo Reis de Almeida e Max do Socorro Pinheiro atuaram em defesa dos policiais. Eles procuraram desqualificar os depoimentos prestados que apontaram os PMs como autores e exibiram laudos de balisticas feitos nas arma dos policiais, comprovando que os projéteis encontrados no caderver são incompatíveis com as armas apresentadas pelos policiais.  As testemunhas que compareceram ao júri não reconheceram os policiais como sendo dois que estavam na viatura e um terceiro, reconhecido como sendo Michel Honório, que executou a vítima. Nos interrogatórios, os policiais se declararam inocentes e afirmaram que só estiveram no local do crime após a vítima ser atingida.   Conforme acusação, o crime ocorreu por volta das 3h da madrugada do dia 04/03/2013, na altura da Rua Sebastião Oliveira, Barcarena, Pará. Na ocasião, a equipe da polícia militar que estava fazendo ronda, ao perceber um grupo de pessoas ouvindo musica com som alto, pediu para desligarem o apatrelho. A vítima passou discutir com os policiais, ocasião em que um deles a agrediu e a levou até a delegacia. Como não encontraram nem escrivão e nem delegado, o jovem foi liberado e um morador da área o acompanhou até sua casa, entregando-o para sua mãe. Conforme depoimentos da mãe da vítima, o jovem teria saído de casa novamente, e armado de faca afirmou que ia matar o policial que tinha lhe agredido. Horas depois o corpo de Marcelo foi encontrado, executado com quatro disparos de arma de fogo, a poucas quadras de sua casa.
Fonte:
TJ Para
22/04/2019 (00:00)

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