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Jurados absolvem mulher que tentou matar ex-namorado

Jurados do 3º tribunal do júri de Belém, presidido pela juíza Ângela Alice Alves Tuma, após júri realizado nesta quarta-feira, 22, votaram pela absolvição de Havelane Aurora de França Silva, vendedora, 30 anos, que respondeu por tentativa de homicídio qualificado praticado contra o ex-namorado Airton Leôncio de Souza, 35 anos, pedagogo, à época com 27 anos de idade. Os jurados votaram também pela absolvição da ré, que não compareceu ao júri, mesmo intimada por edital, pelo crime conexo de incêndio provocado no imóvel da vítima. No total, foram três depoimentos de testemunhas prestados perante os jurados, um deles o policial que foi acionado até o local e o amigo chamado por telefone pela vítima, informando que a mulher estava surtada, tentando lhe esfaquear, além de Airton Leôncio que relatou como tudo ocorreu.     A decisão dos jurados, por maioria dos votos, atendeu ao pedido da vítima, que ao prestar seu depoimento disse ter perdoado a ré, e que não nutre nenhuma mágoa dela. Para o pedagogo a experiência lhe serviu para entender que “não se pode romper um relacionamento afetivo sem antes preparar o terreno e saber como vai dar essa notícia”, disse o pedagogo.  A promotora de justiça do júri Ana Maria Magalhães sustentou para os jurados que a ré cometeu crime de tentativa de homicídio privilegiado, com o agravante do crime conexo de incendiar a casa da vítima.  Para a promotoria, “tecnicamente houve os crimes por estarem comprovados mediantes os laudos anexados ao processo", deixando os jurados votarem de acordo com suas consciências. Em defesa da ré atuou o defensor público Rafael Sarges, que sustentou aos jurados o mesmo entendimento da promotoria, sustentando a tese de ter a ré cometido crime de tentativa de homicídio privilegiado. O defensor também argumentou aos jurados para caso assim entendessem absolver a ré, considerando que a vítima tinha se recuperado das lesões sofridas e ter perdoado a mulher. Conforme a acusação, o crime ocorreu por volta das 12h do dia 13/01/2012, na residência da vítima, localizada na avenida João Paulo II, Bairro Curió Utinga, Belém. Inconformada com o término do namoro a ré atingiu a vítima com seis perfurações de faca em várias partes do corpo. Mesmo lesionado, ele  se trancou num quarto da casa, a mulher, ateou fogo no imóvel e ficou esperando que o namorado saísse para continuar a esfaqueá-lo. Para escapar da fúria da mulher vitima telefonou para um colega que chegou ao local com a polícia e ambos foram ao imóvel prestar socorro à vítima e prender a mulher em flagrante. Testemunhas relatam que a ré vivia um relacionamento tumultuado por ser muito ciumenta. Nesse dia, soube pelo namorado da sua decisão de terminar o relacionamento por causa de outra pessoa. A ré foi presa em flagrante e, após quatro meses, passou a responder o processo em liberdade.  
Fonte:
TJ Para
22/05/2019 (00:00)

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