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INSTITUCIONAL: Reinaugurada sala de audiências do Cejuc/SJMG, batizada em homenagem à juíza federal Maria José de Macedo Ribeiro

No dia 9 de janeiro, o Centro Judiciário de Conciliação e Cidadania (Cejuc) da Seção Judiciária de Minas Gerais (SJMG) celebrou a reinauguração da sala de audiências que passou a ser denominada “Maria José de Macedo Ribeiro”. O nome do espaço homenageia a juíza federal falecida em 13 de julho de 2018 pelos relevantes serviços prestados à Justiça Federal e aos jurisdicionados. Na ocasião, a representante do presidente do TRF 1ª Região, corregedora regional Maria do Carmo Cardoso, entregou a “Medalha pelos 50 Anos de Serviço Público” ao filho da magistrada Haroldo de Macedo Ribeiro em reconhecimento póstumo pela bela carreira da juíza federal que dá nome à sala. No Cejuc, setores foram realocados e a sala de audiências foi remodelada para abrigar mais mesas de conciliação, que passaram de quatro para dez. A reforma trouxe também mais luminosidade e limpeza ao ambiente. Nas salas de espera e de conciliação, foram instalados monitores de vídeo para que as partes possam acompanhar as sessões. A mesa de honra da solenidade de reinauguração foi composta pela corregedora regional da Justiça Federal da 1ª Região, desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso, que representou o presidente do TRF 1ª Região; pelo diretor do foro da SJMG, juiz federal André Prado de Vasconcelos; pelo coordenador do Cejuc-SJMG, juiz federal Ricardo Machado Rabelo; pela vice-coordenadora do Núcleo de Conciliação da 1ª Região, desembargadora federal Mônica Sifuentes; pela coordenadora em exercício dos Juizados Especiais Federais da 1ª Região, desembargadora federal Daniele Maranhão Costa; pela desembargadora federal Gilda Sigmaringa Seixas e pelo embaixador Haroldo de Macedo Ribeiro, filho da juíza federal Maria José de Macedo Ribeiro. O primeiro a discursar foi o coordenador do Cejuc, juiz federal Ricardo Machado Rabelo, que explicou o motivo da justa homenagem feita à colega de magistratura. “Se o que almejávamos com a melhoria do espaço era obter o fortalecimento da conciliação, para a resolução de conflitos, era necessário atribuir a este local um nome forte, da nossa Casa, capaz de outorgar-lhe força protetora. Como podemos ver hoje, este espaço está mais amplo, remodelado, pidido em espaços privativos, iluminado com a luz do dia, confortável, arejado, simples, elegante, bonito e austero. (...) Busca-se aqui a paz, a resolução mediante o encontro livre e soberano de palavras e propósitos. Este espaço está, portanto, a cara da nossa saudosa Maria José de Macedo Ribeiro: ela era, a um só tempo, força e coragem, competência e inteligência, elegância e retidão, firmeza e complacência”. Em seguida, o diretor do foro da SJMG, juiz federal André Prado de Vasconcelos, leu o currículo da magistrada e destacou as características que a eternizaram: “gostaria de trazer o que ela, particularmente, significou para mim, como atual diretor do foro e como amigo mais jovem, que, com ela tanto aprendeu. Sua sinceridade era sempre embalada com muita educação, ela falava o que precisava ser dito. No período em que ela foi diretora do foro todos os juízes e servidores foram muito valorizados. Rogo a Deus que essas três características da Dra. Maria José – fraternidade, solidariedade e sinceridade – inspirem os trabalhos aqui neste ambiente, que é de conciliação”. A desembargadora federal Gilda Sigmaringa Seixas destacou que a homenageada acolhia todos os magistrados, inclusive os que foram de outros estados para Minas. “Ela sempre tinha uma palavra de carinho, perguntava sobre as necessidades dos juízes que estavam chegando à Seccional. Eu considerava Dra. Maria José como minha mãe. Minha mãe se chama Diva e eu considerava Dra. Maria José ‘uma Diva’. Muito cortês, ela sempre se prontificava a dar uma solução aos nossos problemas”, conta a desembargadora. A desembargadora federal Mônica Sifuentes parabenizou os juízes federais Ricardo e André pela “belíssima iniciativa da homenagem” e ressaltou que Maria José “tinha essa característica: amava a arte, o belo e a conciliação. Uma grande dama de Minas Gerais e do Brasil”. O embaixador Haroldo de Macedo Ribeiro, filho de Maria José, falou em nome da família: “esta sala me inspira a mencionar a cidadã Maria José. Ela foi uma verdadeira cidadã brasileira, dessas que a gente quer ver em muitos lugares, no País inteiro. Forte, líder, muito querida por todos aqueles que a conheceram, que com ela conviveram. Minha mãe amava o Direito. Para ela, não havia ordem nem progresso à margem do Direito. A lei existia para ser cumprida, dentro e fora de casa. Eu sou diplomata, profissão por excelência da conciliação. Ao longo da minha vida recebei treinamento para conciliar interesses, pessoas, estados. O Instituto Rio Branco, sede de formação dos diplomatas brasileiros, não foi a minha primeira escola na conciliação. Minha primeira escola estava dentro da minha casa, porque minha mãe reunia esses atributos todos que foram mencionados aqui. Conciliar é atributo de pessoas que têm na mente o sentido da justiça e que compreendem, como minha mãe compreendia muito bem, que conciliar abrevia caminhos, reduz litígios, economiza recursos humanos e materiais. Conciliar alivia o fardo do Poder Judiciário, tão relevante para o funcionamento de uma democracia”. O filho da homenageada também leu a mensagem do pai, Afonso de Araújo Ribeiro, em agradecimento pelas homenagens: “A família Macedo Ribeiro, emocionada, agradece penhoradamente aos idealizadores desta homenagem à nossa tão querida e inesquecível Maria José, que aqui trabalhou por tantos anos. A Maria José considerava a Justiça Federal a sua segunda casa. Tinha pelos colegas magistrados especial amizade e admiração. Alegrava-se com o relacionamento mantido com eles e não descuidava do trato com os funcionários, a quem gostava de relacionar, participando dos seus êxitos com igual prazer. Esta homenagem cala mais fundo nos corações de seus parentes, porque nesta sala está o reconhecimento justo da parte da alta administração da Justiça Federal e, por que não dizer, de todos os juízes e funcionários. De nossa parte, pedimos ao Senhor que continue protegendo a Justiça Federal aqui e em todo o País, onde sempre prestou valorosos serviços a quem a ela recorreu. Nós, brasileiros, precisamos e confiamos na Justiça Federal. Muito obrigado!”. A desembargadora federal Maria do Carmo encerrou a cerimônia discorrendo sobre o significado da conciliação, destacando os programas de conciliação desenvolvidos pela Seccional mineira, como os da Serra da Canastra, do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, e o Concilia BR-381 e Anel Rodoviário. Relembrou o início da conciliação, quando o Tribunal ainda era conservador e a conciliação não era bem vista - ela era advogada e já trabalhava com conciliação desde 1986. “Minas Gerais está me provocando profundas emoções. Que bom que a humanidade existe no corpo do Poder Judiciário Federal. Eu sou uma apaixonada pela conciliação. A litigiosidade excessiva não leva a nada, é preciso criar o momento da conciliação. Minas Gerais foi o estado que mais me trouxe felicidade na conciliação. A Conciliação é um Juízo universal, não tem alçada e pode ser abraçada no espaço de execuções criminais. Este espaço, com este perfil do Dr. Ricardo, com esta beleza que é a cara da Dra. Maria José - não tenho a menor dúvida de que vamos trazer as pessoas aqui com dignidade. Só tenho a agradecer a Minas Gerais. É a terceira placa que inauguro, com orgulho, com a presença das três desembargadoras. As mulheres do Tribunal estão aqui representando o TRF1 e homenageando a juíza federal Maria José.” Além das autoridades da mesa de honra e dos familiares da homenageada, a cerimônia contou com a presença de outros juízes federais em atividade, de magistrados aposentados e de servidores da Seccional. Com informações da Secos/SJMG Assessoria de Comunicação Social Tribunal Regional Federal da 1ª Região  
15/01/2019 (00:00)

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